Eram dez horas da noite quando Clarice religou o celular e percebeu a quantidade de mensagens enviadas por Klause. Clarice se espreguiçou e leu todas as mensagens imaginando o desespero e isso a deixou feliz.
- Boa noite, querido. Disse com uma voz doce e preguiçosa.
- Onde você estava? Perguntou desesperado. - Liguei o dia todo.
- Desculpe, meu bem. Pediu sinceramente. - Fiz uma amiga e fomos às compras.
- Clarice, você quer me matar? Perguntou choroso.
- Confesso que não foi a minha intenção. Andamos muito, comemos sarapatel e outras coisas. Viemos para o hotel e começou a chover. Sabe quanto tempo eu não dormia sem me preocupar com nada? Foi tão bom.
- Clarice, você está vestida? Perguntou enciumado.
- Babydoll de cetim. É fresquinho. Aqui é quente. Disse sorrindo.
- Clarice, volta para casa. Pediu Klaus de cabeça baixa sentado na sala.
- Não! Eu preciso avaliar toda a situação se é que eu sei de tudo. Klaus, você tem alguma coisa que queira me contar?
- Sim, mas não por telefone.