Antonella Trajano
Ontem a noite, enquanto fazia a minha caminha noturna, voltando para o quarto, tive a infeliz visão de Khalid, voltando para o seu quarto.
Como não apareceu, presumi que isto poderia estar acontecendo, mas confirmar, despedaçou-me.
Fez com que eu lembrasse, que por mais que viva num castelo, não sou uma princesa e não vivo um conto de fadas, por mais que tenha bruxas nesta história também.
Segui para o meu quarto, e para o bem da minha sanidade, ele não entrou.
Demorei a pegar no sono, e só despertei na manhã seguinte com o barulho do meu celular.
Respirei fundo, tentando enxergar uma razão para não mandar todos aos ventos.
E a ligação de mamãe, na tela do meu celular, era como uma luz, um fio de esperança.
— Bom dia, meu amor. Está deitada ainda filha, aqui já são quase 18:00, mas sei que para vocês está próximo do almoço. - mamãe, conhecia a filha que tinha, e o bocejo que dei ao atender, entregou-me.
— Bom dia mamãe. Nada de mais, não se preo