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CAPÍTULO 2: uma oportunidade indispensável

–Tia eu não posso voltar para toscana, se eu não poder ficar aqui eu não terei para onde ir–

–fique calma.–

Elisabeta falou para sua sobrinha ali no quarto.

–Eu vou resolver isso, o Gabriel é um velho ranzinza mas ele deve estar ocupado com o jantar, depois eu falo com ele. Agora venha almoçar antes que os trabalhos começem.

Elisabete levou sua sobrinha até a cozinha.

–Elisabeta, Onde esteve? Me deixou aqui sozinha, sabe que o patrão vem hoje e temos muito que fazer.– Reclamou a cozinheira que servia para os demais funcionários da casa que almoçavam ali na cozinha do Anexo dos criados.

–Eu disse a você que iria a estação pegar a minha sobrinha–

–ah e onde ela está?– perguntou a mulher e viu a garota entrar ali na cozinha.

–Boa tarde.– saudou Lisa com um sorriso educado.

Todos se viraram para ver a tal sobrinha.

–Madona Mia...– disse a cozinheira deixando cair a colher, e mais 6 pessoas ali se engasgaram, deixaram cair a colher o copo, e tossiam engasgados desde os criados até os seguranças, e todos aqueles ficaram pálidos com os olhares arregalados como se tivessem visto um fantasma.

Lisa olhou a volta se sentindo estranha pelos olhares por cima dela.

–Não pode ser...– disse a cozinheira e puxou a cadeira para se sentar, sem conseguir parar de olhar a moça.

–É um fantasma?– sussurou uma das criadas arrepiada e tremendo sem tirar o olhar da moça.

–você... quem... quem é essa moça?– perguntou a cozinheira olhando para Elisabeta.

–É a minha sobrinha, Lisa–

–São tão parecidas.– comentou um criado.

–parecidas? Eu convívio com ela e posso dizer que são iguais, é como olhar para mesma pessoa.– respondeu um segurança.

–do que vocês estão falando? Parecida com quem?– perguntou Elisabeta confusa.

–Se apressem, os organizadores já chegaram e preciso que tudo fique pronto antes do mestre...–

O mordomo que tinha acabado de entrar na cozinha se calou ao olhar para garota outra vez.

–Senhora Elisabeta, eu pedi para manter a sua sobrinha no quarto até o jantar dessa noite passar e amanhã bem cedo a lavar até a estação de volta pois ela não pode ficar aqui.– informou o homem com a cara nada boa.

–Mas a menina vai comer no quarto como uma prisioneira? Ela só vai almoçar e depois volta para o quarto, não se preocupe– Respondeu Elisabeta.

Gabriel suspirou estressado e olhou para os demais que ainda olhavam para garota com aquele olhar de espanto.

–Espero que todos tenham em mente que os peixes morrem por abrir suas bocas, então, mantenham as suas fechadas.– avisou o homem e todos desviaram o olhar dando atenção aos seus pratos.

Elisabeta olhou para cozinheira que desviou o olhar. Ela não sabia o que estava acontecendo, mas iria descobrir logo.

Após o almoço, Elisabeta levou Lisa ao quarto e voltou para cozinha onde estava a cozinheira limpando a mesa.

–Precisa de ajuda.– perguntou Elisabeta.

–Claro, estão todos tão ocupados–

–ah Sim, mas você já tem uma certa idade e devia descansar, devia deixar isso para as moças, realmente precisamos arrumar mais moças, por isso a minha sobrinha deveria ficar aqui e ajudar nas tarefas não acha?–

A Cozinheira parou o que fazia e se virou para outra mulher.

–por que o senhor Gabriel é tão contra a ideia da minha sobrinha ficar aqui? O que ela tem de errado? É bonita, jovem, trabalhadora, inteligente, poderia até trabalhar dentro da casa grande. E porque todos olharam para ela daquela forma?–

A mulher se sentou e soltou um suspiro cansado.

–A sua sobrinha Não pode ficar aqui por causa do patrão–

–Como assim por causa do patrão?–

A cozinheira soltou outro suspiro.

–Você começou a trabalhar aqui há pouco tempo e não sabe. o patrão... Ele teve uma noiva, ele a amava muito, estavam juntos há anos, aquele namoro de adolescentes, mas o amor deles era verdadeiro, almas gêmeas e ficaram juntos até se tornarem adultos ainda muito apaixonados, noivaram e estavam com a data de casamento marcada, mas então aconteceu uma tragédia e a moça morreu. O patrão ficou completamente abatido com a morte dela, ele perdeu o sentido de viver, nós quase o perdemos por conta de sua tristeza, e após muito tempo fazendo tratamento psicológico, ele se recuperou e aos poucos voltou a ser o que era, bom não como antes porque ele se fechou completamente, mas todos os dias no dia em que ela morreu, ele desaparece por uma semana, ele ainda a tem no coração, e tenho certeza que ele jamais amara outra mulher porque aquela mulher morreu com o coração dele em suas mãos–

Elisabeta estava chocada com a história, via o patrão poucas vezes mas ao seu ver era um homem de elite normal, bonito, sempre trabalhando e calmo. Não imaginava que ele carregava aquela história e sendo tão jovem.

–mas, o que a minha sobrinha tem haver com isso? Por que ela não pode ficar aqui por causa do patrão?–

–A sua sobrinha... é a sombra da falecida noiva do patrão, as duas são iguais, idênticas, eu me sustei quando olhei para sua sobrinha porque achei que era a falecida, achei que estava vendo um fantasma. Por isso ela não pode ficar aqui, se o patrão a ver ele pode... ah eu não sei o que ele pode fazer, mas com certeza não vai ser uma coisa boa esses dois se encontrarem, então pelo bem do patrão e pelo bem da sua sobrinha, é melhor ela ir embora–

–ah, eu entendo, eu vou falar com ela então, a última coisa que quero é causar algum tipo de problema–

–isso é o certo a se fazer, com o coração e a mente não se deve brincar–

.....

Lisa ouviu a porta do quarto ser aberta e se se levantou.

–Então tia, falou com ele? Eu posso ficar?–

–Claro que pode, quem diria não a uma garota tão bonita quanto a minha sobrinha?– Lisa sorriu feliz ao ouvir aquilo.

–mas para ficar você precisa fazer exatamente o que eu te disser entendeu?–

Lisa confirmou com a cabeça.

–Eu prometo obedecer a senhora tia, eu não vou causar confusão e nem ser um problema para senhora–

–Otimo, se fizer tudo que eu lhe disser, você vai ter um futuro muito brilhante nessa casa– Elisabeta sorriu Largo e abraçou a sobrinha que a abraçou de volta feliz com aquela oportunidade de poder ficar e trabalhar ali.

Elisabeta sorriu mais enquanto acariciava os cabelos da mais nova.

Não podia deixar aquela oportunidade passar, se aquela garota era a cópia da falecida noiva do patrão, tudo que tinha de fazer era colocar ela na frente dele.

A mulher sorriu feliz e soltou um suspiro interno imaginando em como sua vida mudaria dali há algum tempo graças a sua querida sobrinha e a semelhança com a tal falecida noiva do chefe.

Ela a tornaria na substituta perfeita.

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