Giovanni se arrumava em frente ao espelho enquanto ouvia seu assistente falar sobre seu programa do dia, mas seus olhos estavam fixos em seu reflexo e pensando naquela garota. Entendia ter feito aquilo com ela quando estava drogado, e ter ido a levar de volta para casa quando estava embriagado, certamente pela semelhança dela com Luna ele a queria ali por perto, mas aquilo o estava afetando mesmo sóbrio. quando olhava para ela não podia evitar de se aproximar dela, querer olhar para ela, toca-la, sentir o cheiro da pele dela, o cheiro de seus cabelos e olhar naqueles olhos que o prendiam. Era como olhar para ela, tão idênticas como se fossem a mesma pessoa, desde o rosto, a voz até o corpo tão delicado, macio e imaculado como de um anjo... –Senhor?– Chamou Antônio ao notar que já passava um tempo que seu chefe estava se encarando no espelho. –está tudo bem? Devo cancelar?– –Não, eu estou bem.– disse se virando. Antônio olhou o machucado no lábio do chefe e quis pergu
Mais uma manhã, Mais um dia de trabalho. Lisa já estava na lavandaria separando as roupas quando mais uma vez viu Manchas de Sangue na camisa do patrão, viu o mesmo nas roupas que pegou no dia anterior mas não tinha visto machucados no corpo dele, se bem que naquela noite ela viu várias marcas e cicatrizes no corpo dele. não entendia como um homem como ele podia ter tantas cicatrizes. –Lisa!– Lisa se virou para voz que a chamava e sorriu ao ver uma moça da sua idade, era a filha da cozinheira e por sinal, uma das poucas moças que a tratavam bem ali. –Maria.– disse sorrindo para moça. –Vai demorar para terminar?– –Não muito, por que?– –Eu e as meninas combinamos de sair para cidade hoje mais tarde, você disse que queria ir para cidade no outro dia certo?– –Sim eu quero!– disse animada. –então vamos esperar por você– –Mas... Elas não vão se incomodar se eu for?– –Claro que não, eu não ando com aquelas fofoqueiras, são outras moças então não terá prob
Lisa, Benjamin e Maria chegaram a lanchonete e se sentaram no lado de fora. Benjamin disse as duas para pedirem o que quisessem na conta dele e Maria aproveitou para se fartar de doces deliciosos enquanto Lisa estava mais interessada naquilo sobre a universidade. –Bom na verdade eu agora estou dando aulas numa universidade– disse abrindo seu PC. –mesmo?– perguntaram as duas. –Sim, é para lá que fui transferido e é uma ótima universidade, o ambiente é bom, os professores são ótimos, e tem cursos variados. Qual curso você gostaria de fazer?– –Eu gostaria de ser uma médica, médica de crianças, lá no vilarejo sempre tem crianças doentes mas o hospital é pequeno e os médicos sempre vão embora por preferir a cidade, então eu gostaria de ser uma médica assim eu posso ajudar as pessoas de lá.– disse sorrindo e olhou para o homem que a encarava com um sorriso. –o-o que foi? Acha um sonho bobo para uma garota do campo?– perguntou baixando o olhar envergonhada. –Não! Na verdad
Lisa e Maria voltaram para Casa animadas já no começo da noite, e levaram uma bronca de Beatriz a cozinheira por terem voltado tão tarde, mas a tarde delas tinha sido tão boa passeando pela cidade e com Benjamin as comprando lanchinhos e as levando para várias atrações que nem se importavam Tinha sido uma tarde muito boa especialmente para Lisa que via tudo aquilo pela primeira vez, e o facto de ter encontrado alguém que a ajudaria a estudar para entrar na faculdade a deixava muito mais feliz. As duas moças estavam tão cheias que não quiseram jantar então Lisa apenas ajudou Maria com a louça e a limpar a cozinha, e logo foram caminhando para os dormitórios dos criados. –Muito obrigada por ter me levado hoje, se não fosse por você eu não teria conhecido o professor Benjamin que foi muito bom comigo se oferecendo para me ajudar a estudar, ele foi como um anjo!– disse Lisa animada. –O professor Benjamin sempre foi muito bom com todos, ajudava todos os alunos que iam mal em uma ma
Lisa se viu mais uma vez diante da porta sabendo que aquele homem estava do outro lado e a esperando o que a fazia ficar mais nervosa. Se ele tentasse algo, era só o enfrentar outra vez e deixar clara sua posição. A moça bateu na porta e quase que imediatamente ouviu o "entre". Ela Assim o fez e entrou no escritório, fechou a porta atrás dela e olhou para o homem que estava sentado na cadeira atrás da mesa.sua expressão era séria e focada na pasta de documentos em suas mãos marcando seus traços fortes e deixando seu rosto mais chamativo. Giovanni tirou os olhos do documento em suas mãos e olhou para moça parada quase que colada a porta. –Se aproxime.– ordenou e fechou a pasta a pousando na mesa. Lisa se aproximou da mesa mas ainda mantendo uma certa distância. –Sente– A garota olhou para cadeira e se sentou mantendo sempre seu olhar longe do olhar dele. Giovanni observou minuciosamente a mulher sentada a sua frente. O cabelo dela estava frisado e com uma t
–Mais alguma coisa?– Perguntou Giovanni com seu olhar fixo na garota. –N-não.– respondeu a moça voltando a baixar o olhar. –posso me retirar?– Giovanni a encarou por um tempo. Não queria a deixar ir, queria manter ela ali por mais tempo, queria olhar para aquele rosto por mais tempo. Lisa esperou pela resposta que não veio e quando levantou a cabeça viu aquele olhar outra vez então se levantou para sair. –Com licença.– Lisa deu as costas caminhando em direção a porta mas antes que pudesse tocar na maçaneta, deteve sua mão ao sentir as mãos grandes em seus ombros o que a assustou e fez seu corpo tremer. sentiu suas costas tocarem no peito quente dele e algo em sua cabeça que fez seu corpo se arrepiar. O cheiro dele era tão envolvente e dominante que ela não conseguia se mover, talvez por seu cheiro, sua presença, seu toque, mas seu corpo estava totalmente paralisa nas mãos dele. Giovanni cheirou os cabelos da moça sentindo o cheiro do champô barato mas de che
–Não é necessário senhor, eu posso comprar roupas melhores assim que receber o meu salário, agradeça ao senhor Giovanni por mim.– Lisa curvou a cabeça e já ia se retirar. –Por favor aceite.– voltou a insistir Antônio. –O Senhor Giovanni não aceita recusas em suas ordens, se não receber da minha parte, ele certamente a procurará e fará a senhorita aceitar– Lisa olhou para o envelope. Sentia que se o aceitasse estaria aceitando que vendeu seu corpo a ele naquela noite. –Façamos da seguinte maneira, veja isso como um adiantamento do seu salário, eu direi ao Gabriel e mensalmente ele vai reduzir uma quantia do seu salário até compensar esse valor, o que acha?– perguntou com um sorriso gentil. Lisa voltou a olhar para o envelope volumoso se perguntando quantos salários seus estariam ali. –Por favor aceite como um empréstimo.– Antônio voltou a insistir ainda com o envelope estendido. Lisa suspirou derrotada, seria pior se aquele homem e as atitudes estranhas dele entrasse
Lisa sentiu seu coração acelerar ao ouvir aquelas palavras e seu corpo tremer com a possibilidade do que ele poderia a forçar a fazer ali Giovanni caminhou até ela e lhe segurou as mãos uma por uma lhe tirando as luvas de borracha e arrancou o avental que ela vestia ficando assim só com a saia preta e a camisa branca. Lisa sentiu o aperto em seu pulso aumentar e fez uma cara de dor, e quando ia o pedir para a soltar sentiu seu braço ser puxado pelo homem que a levou para fora do banheiro de volta para o quarto. –GABRIEL!– Lisa se encolheu assustada pelo grito, nunca o tinha ouvido gritar e sua voz parecia muito mais assustador e intimidadora quando ele gritava. –GABRIEL!– Giovanni voltou a gritar sem soltar o pulso da moça e em poucos segundos Gabriel bateu a porta e entrou apreensivo e preocupado seguido de António que estava com a mesma expressão. –Senhor, Algum problema?– Giovanni puxou Lisa para frente como uma boneca sem a soltar. –o que é isso?–