Filipe não disse nada, e Diogo, imaginando que o momento ainda não fosse o ideal para falar, pensou que ele preferiria se manter em silêncio.
Diogo sabia que perguntar a ele não adiantaria, então sorriu e se agachou para falar com Kelly:
— Kelly, a tia com quem você almoçou hoje, quantas vezes você a viu? Você sabe o nome dela?
Filipe apertou com força a mão que segurava o copo.
— Diogo!
Kelly, não compreendendo os pensamentos dos adultos, e embora não fosse íntima de Diogo, pensou um pouco e, sem hesitar, respondeu:
— Três vezes!
— E como ela se chama...?
Quando Filipe e Isabela se encontraram mais cedo, ele não mencionou o nome de Isabela, e Kelly realmente não se lembrava de como ela se chamava.
Ela olhou para Filipe, buscando ajuda.
— Tio, qual o nome daquela tia?
Filipe abaixou os olhos e respondeu com calma:
— Na próxima vez que a encontrar, Kelly, você pode perguntar a ela.
Kelly sorriu feliz e assentiu.
— Tá bom.
Diogo, insatisfeito, resmungou:
— Que avarento.
Filipe ignorou el