Perséfone não mencionou uma única palavra, e segui seu exemplo. A história de Yuna era um tanto complicada, eu não tinha certeza se criar a Sociedade funcionava bem como ato de redenção. Se todos eles eram vilões, como poderíamos confiar? Nada me garantia que Perséfone não mataria Amália, caso tivesse a oportunidade.
— Eu sei que é muito para um dia só. — Yuna deu tapinhas em nossos joelhos.
— Esse lugar é como uma prisão para pessoas malvadas — Perséfone concluiu. — O mal, ele se esconde nas profundezas da alma. Podem estar arrependidos, mas não podemos negar que possuem uma grande tendência em errar. Eu me encaixo nessa definição.