A luz da manhã entrava suavemente pela janela, e o ar ainda trazia o frescor do amanhecer. Noah dormia profundamente quando sentiu algo pressionar seu abdômen. Acordou incomodado e, ao abrir os olhos, não havia dúvida: Lia estava sentada sobre ele.
— Finalmente acordou. Se eu esperasse mais, você dormia até o almoço. Não é comum te ver levantar tão tarde.
De fato, Noah não tinha esse hábito. Mas naquela manhã, o relaxamento o fez dormir profundamente.
— Me dá mais cinco minutos, Lia...
— De jeito nenhum. Inclusive, eu fiz o café da manhã.
Noah abriu os olhos com um leve espanto. Aquilo o desconcertava. Lia não costumava fazer esse tipo de coisa. Algo nela parecia diferente, mas ele não conseguia entender exatamente o quê.
— Sério? Foi você quem fez?
— Por que eu mentiria, Noah?
— E por que você faria o café?
Lia não respondeu, e Noah apenas ficou em silêncio.
— Vamos logo, seu irritante.
Ela tentava conter o sorriso, mas ele escapava pelo canto da boca.
— Tá bom, já est