É sua obrigação voltar para mim, afinal, ele me pertence.
Hanna
Pisquei quando minha visão ficou turva, novamente aquela vertigem me abalou, o enjoo voltou, mas tentei ao máximo não demonstrar. A verdade era que eu sentia que ia desmoronar a qualquer momento.
Mas eu precisava manter-me firme, não poderia atrapalhar Oryan. Ele precisa vencer.
O Morvain sorriu, suas presas estavam aparentes e suas garras maiores, por alguma razão apertei minhas mãos em punhos, meus dedos estavam estranhos também.
Eu realmente não conseguia me lembrar do que tinha acontecido, parecia que há instantes eu estava no meu quarto me arrumando para ir na plantação.
Oryan atacou, suas duas espadas se chocaram com as duas do oponente, eu percebi um pequeno sorriso nos lábios de Oryan e por um momento, ele me olhou.
Estremeci, um arrepio bom percorreu meu corpo e novamente, engoli a saliva que se formou em excesso quando olhei em seu pescoço. Uma sede inexplicável tomou conta de minha boca.
Mas novamente, a tontura me atingiu e minha visão escureceu brevemente. O toqu