— Nada... Nada mesmo, haha... — Fabiano riu de forma forçada, puxando Gabriel pelo braço e acelerando o passo para alcançar Sandro.
Gabriel franziu a testa, seus olhos estavam fixos nas costas tensas de Sandro. Ele não conseguiu segurar a curiosidade e perguntou:
— Sandro, o que foi? Parece que você não está bem.
Sandro puxou os cantos da boca em um sorriso amargo, dizendo com voz baixa e carregada de emoção:
— Estou amaldiçoado.
Desde o divórcio com Isabela, ele percebeu que não conseguia tirá-la do coração. Especialmente quando viu a casa, onde viveram juntos por quatro anos, destruída por suas próprias mãos. Era como se seu coração também tivesse sido dilacerado. Ele tentou reconquistá-la, mas Isabela foi implacável, sem lhe dar nenhuma chance. Toda vez que se lembrava do rosto frio dela, sentia uma dor aguda no peito.
— Hoje, a gente não vai embora sóbrio. — Sandro declarou com voz rouca, puxando a gravata que o sufocava.
Gabriel entendeu na hora. O baixo-astral de Sandro tinha