Ao ouvir o som da porta se abrindo, ele levantou a cabeça e olhou em direção à entrada.
Isabela entrou no quarto.
Enquanto trocava os sapatos, perguntou:
— Tão tarde assim e ainda não foi dormir?
Jorge fechou a pasta de documentos:
— Estava te esperando.
Isabela caminhou até ele, se sentou em seu colo e passou os braços ao redor do pescoço dele:
— Estou tão cansada...
Aquele caso a havia deixado exausta.
Jorge riu suavemente:
— Então vamos tirar uns dias de folga, fugir um pouco, que tal?
Isabela levantou o rosto:
— Já venho tirando folga há um tempo... Se faltar de novo, não vai pegar bem, né?
Ela apenas se sentia cansada, mas jamais pensou em desistir.
— O médico que você encontrou já examinou o papai. — Isabela o encarou com um olhar preocupado. — Ele sugeriu tratamento no exterior. Mas agora estou atolada de trabalho... Não tenho como sair daqui por enquanto.
Jorge já sabia dos detalhes através do próprio médico.
Também ouvira atentamente as explicações do especialista.
Achava que