Isabela não tinha como ter apetite.
Perder um filho era uma dor física e psicológica para qualquer mulher.
Ela estava exausta tanto física quanto emocionalmente.
— Hoje não estou com muito apetite.
Ela largou o garfo e voltou para o quarto.
A mesa estava cheia de comidas deliciosas, mas só restou Caio, que também não tinha apetite e não conseguia comer.
Ele levou tudo para a cozinha.
Os empregados ouviram a discussão e sabiam que eles haviam brigado, então perguntaram:
— Quer que eu guarde? Assim, quando tiverem fome, ainda poderão comer.
Caio conhecia o temperamento da esposa e acenou com a mão:
— Coloque na geladeira.
O tempo estava quente, e deixar a comida fora poderia estragar.
Hoje, Lara certamente não jantaria.
Embora a vida tivesse melhorado, ele ainda tinha o hábito de economizar.
Com tanta comida boa, ele não queria desperdiçar.
— Certo. — O empregado ouviu e guardou tudo.
Isabela estava de mau humor.
Enquanto se sentia irritada, o telefone tocou.
Era Jorge ligando.
Ela olhou