Era muito entediante.
Ler livros, Lara e Jorge não permitiam, dizendo que fazia mal aos olhos.
Assistir televisão também não podia por muito tempo.
Não podia ficar no vento, nem tocar água fria; em resumo, não podia fazer nada.
Até mesmo hoje, quando Jorge foi para o exterior, ele não permitiu que ela o acompanhasse.
Ela sentia que agora estava sem utilidade.
Jorge sabia que Isabela estava entediada em casa, então a abraçou:
— Quando você estiver completamente recuperada, prometo que pode fazer o que quiser.
— Está bem. — Isabela não era uma pessoa teimosa.
— Tome cuidado e volte logo. — Ela disse.
— Está bem.
Luan entrou para ajudar a pegar as coisas.
Jorge saiu.
Isabela não saiu do quarto, ficou sentada na beira da cama, olhando para o nada.
Lá embaixo, se podia ouvir a voz dos pais, que estavam se despedindo de Jorge.
Jorge estava ao lado do carro, olhando para cima.
Isabela não apareceu à janela.
— Dr. Jorge, o tempo está passando. — Luan percebeu que Jorge ainda não tinha entrado