Ao relembrar o passado, parecia que tudo pertencia ao século passado.
Ele abaixou a cabeça.
— O que você pretende fazer?
— O que mais eu posso fazer? — Isabela agora também não sabia o que fazer.
Fabiano segurava um garfo, espetando o peixe à sua frente, mas não conseguia pegar o pedaço de carne. Era evidente que ele, assim como Isabela, estava sem apetite.
— Só você pode atraí-lo para fora. — Disse ele.
Isabela ouviu e sentiu uma grande frustração.
Fabiano continuou:
— Você está fazendo isso para salvar a irmã dele, o Jorge e a família dele vão entender.
— Você não sabe o que o Sandro fez. Ele não se importa mais com nada. Eu ir vê-lo é muito perigoso. Eu acho que, se ele não sobreviver, ele vai me machucar também.
Fabiano percebeu que talvez tivesse dito algo errado:
— Não leve a mal, eu falei sem pensar.
Isabela respondeu:
— Tudo bem, come logo, a comida esfriou.
Fabiano já não tinha mais apetite.
— Isabela, eu não vou ficar para comer. A Vivi ainda está no hospital. — Fabiano se le