Clara se levantou relutantemente.
Ela olhou para Rita com um olhar cheio de saudade.
— Rita, eu estou indo.
— Tá, pode ir. Se lembre de ouvir a mamãe e não preocupar ninguém. — Rita parecia gentil e atenciosa.
Clara não negou. Ela sabia que sua mãe a amava e se preocupava com ela, mas...
Clara saiu do quarto.
Ao voltar para seu próprio quarto, Clara se sentou à beira da cama.
Alícia fechou a porta e colocou a comida na mesa.
— O que eu te falei ontem, você não escutou nada, né?
— Mãe, ela não é uma pessoa ruim, ela ainda me salvou. Por que você não me deixa vê-la? — Clara não conseguia entender a reação da mãe.
Ela também não entendia o comportamento de Jorge.
De onde surgiu toda essa hostilidade repentina contra Rita?
A expressão de Alícia ficou rígida. Ela havia falado tanto na noite anterior, mas Clara não tinha ouvido nada?
— Se prepare, vamos voltar para casa. — Alícia já havia tomado uma decisão.
Não podiam mais deixar Clara aqui. Ela precisava estar sob seus olhos o tempo todo p