Ao perceber o tom formal dela, a cliente não disse mais nada.
— Tá bom, então.
— Salve meu número. Qualquer coisa, a gente se fala. Vou indo. — Isabela disse, já se levantando.
— Até logo, Dra. Isabela.
Isabela deu uma leve pausa antes de sair. Ela se virou e olhou para a cliente.
— A gente vai ganhar.
O semblante carregado dela relaxou um pouco.
— Obrigada, Dra. Isabela.
Ela pegou a bolsa e foi em direção a Jorge.
— Terminou a conversa? — Ele perguntou, levantando o olhar.
— Terminei. Vamos? — Respondeu ela.
Jorge se levantou e passou o braço por ela.
— Vamos comprar umas frutas.
Iam visitar Viviane no hospital, e não era legal chegar de mãos vazias.
— Tá bom.
No caminho para o hospital, havia uma fruteira.
Eles pararam o carro e desceram. Havia cestas muito bem montadas, com frutas e flores, embaladas com capricho. Ela escolheu uma com flores naturais, bem bonita.
Provavelmente toda mulher gostava de flores.
Ela, pelo menos, não resistia.
— Que linda! — Elogiou sem pensar.
— Quer lev