— Só podia ser ela. — Jorge respondeu com firmeza e sem nenhuma hesitação.
Aquilo deixou a Clara ainda mais triste, porque ela sentiu que, naquele momento em que o irmão tinha uma namorada, ele nunca mais ia cuidar dela como antes.
— Tá bom, se vocês querem ficar juntos, então fiquem. Mas eu nunca vou aceitar ela, e nem vou chamar ela de cunhada. Eu te odeio!!! — Ela gritou para o Jorge. — Saia daqui! Saia! Não fique no meu quarto!
Ela empurrou ele com força, mandou ele sair do quarto e fechou a porta.
Ela trocou de roupa rapidamente e, quando abriu a porta, viu Jorge ainda parado ali. Ela tentou empurrar ele de novo, mas ele segurou seu braço.
— Para onde você vai?
— De qualquer jeito, hoje não vou ficar em casa. — Ela mostrou que não ia mudar de ideia. — Já que você convenceu nossos pais a aceitarem ela, minha opinião não importa. Vocês aí, toda a família juntinha, comendo junto, então eu só vou atrapalhar. Melhor eu sumir mesmo, assim não fico no caminho de vocês.
— Clara... — Jorge