— E se eu te pedisse para vender esse lugar, você toparia? — Jorge ainda se sentia incomodado.
Isabela ficou em silêncio por um instante antes de responder:
— Topo.
Se ele realmente não gostasse dali, vender não seria um problema.
O único detalhe era que ela tinha acabado de se mudar. O apartamento tinha sido reformado, ela gastou uma boa grana naquilo. Os móveis, então, ela tinha escolhido com todo cuidado.
Não era o apartamento que ela ia sentir falta. O que pesava era o tempo e dedicação que tinha colocado ali.
Mas ela entendia o que Jorge estava sentindo.
— Depois do casamento da Vivi, eu passo na imobiliária, coloco à venda e começo a procurar outro. Que tipo de lugar você gosta? — Ela perguntou.
— Eu compro para você. — A voz de Jorge saiu baixa e firme.
Com medo de deixar ele irritado, Isabela respondeu rápido:
— Tá bom.
A expressão dele enfim suavizou um pouco.
— Vou pegar as coisas no carro. — Ela piscou para ele, tentando quebrar o clima. — Não fique bravo, tá?
— Tá bom. — Jo