— Preciso comprar um presente de casamento para a Vivi.
Jorge achou que fosse algo mais sério.
— Está nevando muito lá fora, está bem frio. Fale o que você quer, mando alguém buscar.
Isabela lançou um olhar de desprezo para ele.
Jorge afrouxou um pouco a mão.
— O que foi?
— Presente tem que ser escolhido pela própria pessoa, senão não tem nenhum valor. Você não entende nem isso?
Jorge ficou sem resposta.
— Então, eu vou com você.
Na verdade, ele nunca tinha escolhido um presente pessoalmente para ninguém.
Os pais dele gostavam de antiguidades e pinturas. Quando via algo que combinasse, ele comprava para agradar.
Quanto à irmã, geralmente dava dinheiro. Ela mesma sabia bem o que queria.
— E você? Gosta do quê? Eu compro para você.
Jorge virou ela de frente e deu um beijo leve nos lábios rosados dela.
O corpo dela parecia ter algum tipo de feitiço.
Bastava um toque, e ele queria mais. Ou talvez fosse o tempo demais que ele passou sozinho?
Os braços fortes envolveram a cintura dela, e ele