Isabela balançou a cabeça e disse:
— Vim de táxi.
— Então tome uma taça. Você não aguenta muito, vou servir só um pouquinho. — Tomas despejou menos da metade do copo para ela.
Isabela brindou com ele.
— Fique à vontade, viu? Se não for bem atendida, não fique brava comigo, hein?
Isabela sorriu.
— Parabéns pelo seu filhinho.
— Ah, tem uma coisa que eu queria te perguntar. A Gisele está querendo ir para o exterior. Uma amiga dela abriu uma empresa lá e chamou ela para trabalhar junto. O salário é bem alto, ela está empolgada para ir... Mas eu fico com medo de ser golpe. Você é advogada, já viu muita coisa por aí. Você acha que é confiável? — Tomas puxou uma cadeira e se sentou ao lado de Isabela.
Isabela já tinha lidado com casos parecidos.
— Essa amiga dela abriu a empresa em que país? — Perguntou ela.
— Em Gana.
— Minha opinião... É melhor não ir. Tudo bem que não é o sudeste asiático, mas tem muita gente que é levada para lá passando por outros países. E quando chegam naquele lado do