Isabela ficou surpresa por um instante, mas se recuperou rapidamente.
— Vou te convidar para jantar. — Ela disse impulsivamente, num ato automático de gratidão.
— Que falta de originalidade. — Jorge respondeu com indiferença.
— Então posso te dar um presente? — Ela hesitou, visivelmente desconfortável.
— Guarde essa dívida. Um dia me dará algo grandioso. — Ele concordou com um aceno de cabeça.
— Combinado. — Isabela aceitou prontamente.
— A cliente está na sala de recepção 1. Pode ir. — Disse Jorge, num tom monótono.
— Entendido. — Isabela saiu do escritório, fechando a porta com cuidado. Seus passos ecoaram pelo corredor até o local indicado.
Ao abrir a porta, ela se deparou com uma mulher sentada rigidamente no sofá.
— Bom dia. — Cumprimentou Isabela primeiro.
A visitante se levantou e, apertando a bolsa com nervosismo, gaguejou:
— Bom dia. Você é a Dra. Isabela?
Com um sorriso profissional, Isabela se aproximou.
— Sim. — Pegou duas garrafas de água da mesa, oferecendo uma a outra