Isabela não negou, mas havia uma razão por trás daquilo.
A expressão de Sandro se quebrou completamente.
Ele soltou uma risada irônica. Parecia que ele estava zombando de si mesmo.
Ele olhou para os pedaços de papel no chão e disse:
— Eu nem fui nquela reunião, então esse comentário não foi escrito por mim.
Naquele momento foi a vez de Isabela ficar em choque.
— Não foi você?
Rapidamente, ela recuperou a calma. Para ela, aquilo já não tinha mais importância.
— Você pode ir embora agora. — Ela deu o aviso mais uma vez.
Sandro a encarou intensamente, como se tentasse encontrar alguma emoção diferente no rosto dela.
Mas a única resposta dela foi indiferença.
— Você ama a pessoa que sou, ou...
— Quer mesmo que eu chame a polícia? — Isabela o interrompeu de novo.
Ela não queria ouvir nada sobre amor ou sobre o que ele sentia.
Aquilo já fazia parte do passado.
Se amou, e daí?
Se não amou, e daí?
Ficar falando do que aconteceu antes não fazia sentido algum.
Era hora de olhar para frente.
Entã