Do outro lado da linha, Clara começou a chorar, sem dizer o que tinha acontecido.
— Alícia, se você tiver alguma coisa para resolver, pode ir tranquila. Eu pego um táxi para casa.
Isabela percebeu que Alícia parecia preocupada e falou na hora certa.
— Não precisa se apressar, vou te levar primeiro. — Respondeu Alícia, pedindo ao motorista que seguisse caminho.
Isabela ficou meio sem graça.
— Desculpa te incomodar.
— Imagina, não precisa disso. — Respondeu Alícia, sorrindo.
Quando o carro passou em frente ao escritório de advocacia, Isabela disse:
— Pode parar aqui, por favor.
Alícia pediu que o motorista encostasse.
Isabela abriu a porta e desceu do carro.
Alícia se inclinou um pouco para fora, olhou na direção do escritório e sorriu discretamente.
— Pode entrar.
Isabela se curvou levemente, num gesto educado.
— Obrigada por me levar à exposição hoje. Eu gostei muito.
— Eu devia ter sido mais esperta e te dado uns livros de direito, ia combinar mais com você. — Alícia sorriu.
Isabela f