— Se eu vier, daqui para frente, não pago mais nada? — Brincou Isabela com um sorriso maroto.
Jorge se virou para ela e respondeu com gentileza:
— Exatamente, é de graça. E as portas estarão sempre abertas para você. Pode aparecer quando quiser.
— Obrigada. —Agradeceu Isabela.
Cavalgar proporcionava uma sensação única de liberdade e tranquilidade. Ela adorava essa experiência, principalmente porque, no dia a dia da advocacia, a pressão do trabalho não dava trégua. Montar a cavalo tinha se tornado sua forma de escape perfeita para aliviar o estresse.
Quando entraram na cidade, Jorge de repente encostou o carro no acostamento. Isabela ficou quieta, imaginando que ele precisava resolver algo rápido. Não fez perguntas. Contudo, ao retornar, Jorge trazia consigo algumas caixas de remédios que entregou a ela. Só então Isabela notou que havia uma farmácia bem ali perto.
— Dr. Jorge, isso é... — Gaguejou ela, sem jeito.
— É um medicamento que melhora a circulação, diminui os hematomas e alivia