Viviane chegou tão rápido que Isabela não pôde deixar de sentir uma onda de gratidão profunda, quase como um alívio de quem escapava por pouco de algo terrível.
— Vivi, obrigada mesmo. — Disse Isabela, emocionada.
— Ah, para com isso! Não precisa de formalidade comigo. — Respondeu Viviane, sorrindo. Ela então lançou um olhar para o banco do motorista e acrescentou. — Tem mais gente para você agradecer, né?
Isabela sentiu as bochechas queimarem de vergonha ao lembrar de toda a confusão que havia se metido por causa de um ex que não merecia. Ela evitou encarar Jorge, mantendo o olhar fixo na janela, enquanto murmurava baixinho:
— Dr. Jorge, obrigada.
— Não há de quê. — Respondeu ele, com a voz firme e distante.
Seu tom era calmo, frio até, o mesmo tom de sempre.
Depois de algum tempo, o carro estacionou em frente ao hotel onde Isabela estava hospedada. Ela e Viviane desceram juntas. Viviane se virou para Jorge antes de sair.
— Muito obrigada mesmo por tudo.
Jorge acenou levemente, mas ma