Isabela perguntou:

— Por que você está me olhando?

— Você está brava? — Ele perguntou.

Clara, ao lado da mesa, abaixou a cabeça, mas manteve os ouvidos atentos à conversa. Ela nunca tinha visto o irmão tão humilde antes. Uma oportunidade tão boa como essa, ela não podia deixar passar. Estava louca para levantar a cabeça e ver a expressão dele, mas não se atreveu por medo de ser pega.

Isabela respondeu:

— Não estou brava. É ela quem gosta de você, não você dela. Por que eu ficaria brava?

Além disso, Clara ainda estava ali. Se Isabela brigasse com Jorge por causa de algo tão pequeno, ele certamente ficaria muito constrangido. E, de fato, Isabela não estava brava. Se fosse amor mútuo, eles já estariam juntos há muito tempo. Como não estavam, significava que não havia sentimentos ou destino entre eles. Agora que Jorge era dela, por que Isabela ficaria irritada?

Jorge queria muito beijar Isabela. Mas havia muitas pessoas ao redor, e o momento não permitia.

— Vou para o escritório resolver a