— Eu disse isso? Como não me lembro? — Fabiano tentava se levantar, cambaleando. — Acho que vou embora também.
Ele sentiu que, com os outros indo embora, ficar ali sozinho seria muito solitário.
Colocou a mão no ombro de Luan:
— Me deixa ir com você hoje à noite.
Luan ficou em silêncio.
Incomodado, ele se afastou um pouco:
— Você não tem casa?
— Não, não tenho.
Jorge interveio:
— Ele está bêbado. Deixe ele descansar na sua casa por uma noite.
Luan ficou sem palavras. Ele poderia recusar? O chefe estava pedindo. Se recusasse, ainda teria trabalho amanhã?
Ele pensava consigo mesmo: "O que foi que eu fiz para merecer isso?"
Jorge já tinha ligado o carro, enquanto os dois bêbados subiam lentamente.
Luan, que estava relativamente mais sóbrio, viu Fabiano cambaleando ao entrar no carro.
Luan, incomodado, empurrou a cabeça de Fabiano:
— Fique longe de mim.
Ele era um homem e agora teria que levar outro homem para dormir em sua casa. Só de pensar, já parecia estranho. Quem não