No dia seguinte, Jorge originalmente pretendia levar Isabela ao hospital.
Ela vinha se sentindo indisposta, com pouco apetite, e naquele dia havia até vomitado. Jorge não se sentia tranquilo em deixá-la assim sem exames. No entanto, mal tinha se sentado no carro quando recebeu uma ligação da empresa: havia ocorrido um problema, e ele precisava ir até lá imediatamente.
Isabela, como sempre, se mostrou independente e disse:
— Vai trabalhar, vai. Eu mesma vou até o hospital.
Jorge ficou desconfortável com a ideia:
— Eu peço para alguém ir com você...
— Não precisa, de verdade.
Ela era plenamente capaz de cuidar de si mesma, não precisava de ninguém a acompanhando.
Jorge a olhou por alguns segundos. Viu que ela sorriu e perguntou:
— Eu pareço uma daquelas mulheres que não conseguem se cuidar sozinhas? — Ela se aproximou dele. — Você gosta que eu precise de você?
— Gosto.
Isabela era racional demais, calma demais, fazia tudo de maneira tão impecável.
Ela nunca tinha dado dor de cabeça a Jor