CLAIRE
A manhã seguinte chegou carregada de uma sensação estranha, como a calma que precede uma tempestade. Lucas estava no escritório desde as primeiras horas, e o silêncio na mansão era quase ensurdecedor. Levantei-me, determinada a fazer algo útil. A espera era sufocante, e ficar parada me fazia sentir impotente.
Ao descer as escadas, encontrei Enzo, que parecia tenso, mas focado. Ele levantou os olhos quando me viu e me deu um breve aceno.
— Alguma novidade sobre Donato Greco? — perguntei diretamente.
Ele hesitou antes de responder. — Estamos monitorando os movimentos dele. Parece que ele estará em um evento privado hoje à noite, em um dos clubes de elite da cidade.
Meu coração acelerou. — Isso é perfeito. Podemos confrontá-lo.
Antes que Enzo pudesse responder, Lucas apareceu no corredor. Sua expressão era uma mistura de surpresa e reprovação ao ouvir minha sugestão.
— Você não vai a lugar nenhum, Claire. — Sua voz era firme, cortante.
— Lucas, esse é o momento que estávamos esper