Acordo com a sensação estranha de que está faltando algo e, quando acordo direito, noto que é porque Nicole não está na cama. Escuto um barulho vindo do banheiro e me levanto depressa ao ver que está vomitando de novo. Bato na porta para que não se assuste e entro, posicionando-me ao seu lado no chão.
Ela não fala nada porque vomita de novo, parecendo cansada. Seus olhos estão inchados e vermelhos pelo choro, os cabelos estão bagunçados, cheios de volume.
— Não precisa ficar aqui para ver isso. Já atingiu sua cota de me ver vomitando.
— Quero estar. Marquei o exame e uma consulta para você.
Nicole apenas concorda e encosta a testa na mão, apoiando-se no vaso sanitário. Fico ali também, alisando as suas costas, esperando seu tempo para conversar, para gritar, para chorar de novo.
— Esse filho é