Temos um belo sofá naquele canto perto do bar.
Quando chegamos de mãos dadas, vejo os olhos de Helena se arregalarem, claramente surpresa com nossa entrada. Mas o que realmente me faz sentir uma mistura de nervosismo e felicidade é o momento em que ela nota o anel em meu dedo. A boca dela se abre lentamente, sem palavras, e a tensão no ar fica palpável.
Fechamos a porta atrás de nós, e a realidade nos envolve. O escritório está repleto de tarefas urgentes, e a rotina nos puxa de volta. Eu me sento, concentrada, preenchendo contratos de prestação de serviço enquanto a máquina do trabalho continua a girar. Ozan permanece ao telefone, sua voz grave cortando o ambiente, antes de se focar nas plantas que Helena traz para ele, esperando aprovação. Cada vez que ela entra, me observa, e eu percebo aquele sorriso travesso se desenhando em seu rosto, uma mistura de curiosidade e diversão.
O tempo voa como um borrão. As horas passam sem que eu perceba, e quando o expediente finalmente chega ao fim, Ozan se aproxima de mim. Nos despedimos com