Eloá
Me afasto e vou em direção a minha mesa, me sento e começo a saborear o meu prato com uma excelente taça de vinho.
Enquanto vejo a cadela jogada no chão do restaurante chorando e sem acreditar no que está acontecendo com ela.
Ver a angústia e o desespero dela torna a comida mais deliciosa é a combinação perfeita, só uma coisa me deixa triste, é não poder picar ela em pedacinhos. Meu telefone toca e vejo que é meu primo, então atendo.
— "Eloá, que dinheiro é esse que foi transferido para minha conta?"
— "Não precisa agradecer! Achei que merecia uma indenização por tudo que tem passado." — A cadela escuta a voz de Tommaso e acaba saindo do transe que estava.
Ela vem correndo e tenta tirar o celular da minha mão, mas não me contenho e dou um tapa em sua cara tão forte que o som ecoa pelo restaurante.
— Tira a suas patas de perto de mim, você não merece falar com ele.
— "Tommaso, meu querido, eu te amo. Eu fiz isso por amor. Não suportaria ver você com outra, me perdoa." — Ela grita