A noite estava escura e silenciosa.
Sarah se virou na cama e, sonolenta, rolou para os braços de Rafael.
Ele passou o braço ao redor de seus ombros, sua voz era quente e rouca na escuridão, como um sussurro constante, que a despertou instantaneamente:
— Sarah, vamos falar sobre as coisas antes do nosso divórcio?
"Ele está maluco?"
O sono de Sarah se dissipou, e ela revirou os olhos em silêncio na escuridão da noite, uma pena que Rafael não pudesse ver ela.
Ela preferiu continuar fingindo que estava dormindo.
De repente, o celular de Rafael começou a tocar.
Irritada, ela se virou novamente, agora em direção à borda de sua própria cama.
Rafael não atendeu, desligou o telefone e então se sentou.
A luz do abajur era fraca e, com a evaporação dos óleos essenciais, o quarto estava permeado por um aroma suave e delicado.
Ele sabia que ela estava acordada e não tinha pressa, as coisas do passado, ouvidas de boca de outros, nunca são tão claras quanto ouvidas da própria pessoa, de forma objetiv