Hazel
— Precisamos encontrar um rio e abastecer nossos cantis.
Alguém diz enquanto descemos uma por uma ribanceira íngreme e traiçoeira.
— Eu daria qualquer coisa agora um demorado banho de chuveiro. — Atlas resmunga, porém, Aleron faz um gesto com uma mão pedindo o silêncio de todos. E quando ele para de andar, paramos também.
— O que ouve? — pergunto baixinho, encarando uma enorme rocha escura bem na nossa passagem.
— Chegamos.
Essa palavra trouxe um pouco de tensão a todos e os burburinhos foram inevitáveis.
— Façam silêncio! — O feiticeiro exige exasperado, porém, baixo, quase como um sussurro. — Com mais alguns passos estaremos dentro de Drakon e qualquer ruído poderá atrai-los para a nossa direção. Portanto, não toquem em nada e olhem onde pisam — alerta.
Ele estava certo. Quatro passos adiante e é como se tivéssemos atravessado um portal mágico. Em uma fração de segundos estávamos dentro de uma mata densa, rodeados pelo verde e pisando em folhagens secas, mas no outro surge um