Hazel
— Eu deveria trucidá-la por tamanha ousadia! — Seus olhos mudam de cor, torando-o ferozes e arredios.
— Então me mate e acabe de vez com toda essa droga! — rebato tão furiosa, que mal me reconheço.
— Onde pensa que vai?! — Tristan rosna furioso quando lhe dou as costas. — Volte aqui agora, feiticeira! — Ele ordena, porém, não paro e vou imediatamente para o meu quarto, trancando-me lá dentro. Sozinha e amparada pelas quatro paredes do cômodo, sinto as lágrimas molharem o meu rosto. Contudo, não me entrego aos soluços.
Eu não sou culpada! Digo para mim mesma. Não sou culpada de salvá-lo da morte! Tento me convencer disso.
***
Algumas horas depois…
Algumas batidas na porta do quarto me despertam dos meus pensamentos mais distantes e resolvo me afastar da janela para abri-la. Tristan surge no meu campo de visão. Ele está sério, porém, tem um olhar suave agora.
— Oi! — Ele sibila firme, porém, baixo. Eu suspiro alto.
— Ah… oi!
— Então, eu preparei umas coisas gostosas e gostaria de