Alessandro
Bati na porta do quarto do hospital e entrei para encontrá-la deitada na cama junto a Fran, que ao me ver se levanta e me cumprimenta.
“Senhor.”
“Obrigado, Giselle. Você pode esperar lá fora?”
Ela assente e sai, fechando a porta atrás dela. Me aproximei de Lia e me sentei ao seu lado.
“Você não comeu?” Perguntei levantando uma sobrancelha.
“Quando eu estava prestes a fazer isso, “ele” apareceu...”
Ela tentou se defender.
“Ele”. Sempre arruinando tudo” Disse, revirando os olhos e sorrindo.
“Alguém já te deu algo para comer?”
“Fran me deu algumas batatinhas” Ela sorri.
“Isso não é suficiente” Disse, e ela encolhe os ombros. “Bem, então...Vamos almoçar.”
“Mas são cinco da tarde.”
“Já?” Chequei meu telefone e sim, eram cinco, quase seis.
“Bem, então vamos fazer um lanche.”
“Você não percebeu que passou horas? O que você esteve fazendo?”
Ela perguntou de forma inocente, mas sorri com amargura e satisfação ao lembrar o que aconteceu.
“Não me diga que...” Ela arregalou um pouco