Nicolas
Volto para casa e sento no sofá depois de vestir a calça de moletom que deixei na sala. Meu corpo está sujo e cheirando a sangue. Mas um sorriso teima em meu rosto. Meu poderes estão de volta. E aquele desgraçado deve estar no inferno, que é o seu lugar.
— Ai, porra! Ai! Ai!
Sinto uma mão apertando minha orelha com força.
— Isso é jeito de falar com sua mãe, moleque?
Pulo do sofá ao ouvir a voz grave do meu pai.
— Mãe!!! — meu coração acelera pela saudade.
Agarro minha mãe e a levanto no ar, rodando.
— Senti tanta saudades — confesso.
Vejo meu pai cruzar os braços, me encarando.
— Estou sabendo disso. Quem mandou abrir portal sem falar com seus pais, moleque?
— Foi tudo muito rápido. E me arrependi amargamente. Sentem, vou contar tudo.
Os dois olham ao redor, para a destruição causada por Pietro, depois sentam e resumo tudo.
— E é isso. Fiquei sem poderes até minutos atrás.
— Quer dizer que ela é mesmo sua destinada. — Meu pai comenta, sorrindo com a revelação.
— Eu sempre sou