Rimena
Pela magia que não tenho! Não consigo parar de roer as unhas. Aquele homem me deixou trancada aqui e foi falar com sua mulher.
E se ele voltar decidido que é mais vantajoso me matar? Que esse filho é um problema...
As horas passam e nada dele dar sinal de vida. Acabo dormindo. No dia seguinte acordo faminta. Como estou trancada não sei como conseguir comida.
Aqui há um telefone, aprendi como se usa.
Tiro do gancho, mas não sei para quem ligar. Aperto o botão escrito portaria e um homem atende. Sem saber o que dizer, desligo. Pode ser perigoso agora que estou sozinha. E se a mulher dele aparecer? Melhor não falar com ninguém e esperar. Há uma pequena geladeira com algumas coisas dentro. Coisas com preços.
Pego um sanduiche e anoto o valor com minha letra feia. Pagarei a ele quando voltar.
Me sentindo suja por ainda estar com a roupa com a qual sai da casa de Carmen, tomo um banho rápido e coloco um dos vestidos da minha mochila. Quando sinto fome novamente, vou pegando as coisas