SAYMON
A menina que mandaram é pequena e lenta. Quando a vi sua beleza natural me agradou. Cabelos negros e ondulados, até o meio das costas. Estão soltos e perfeitos para puxar. E os olhos azuis como duas safiras me analisam sem pudor. O vestido não é como o das outras, é mais como da dona do lugar. Se for um papel que ela interpreta é o momento errado. Eu preciso de alguém com fogo e disposição. Não quero uma personagem tímida e inexperiente.
— Por que ainda está vestida? — questiono. Quero que ela entenda o que desejo. Sem joguinhos, sem fantasias, apensas o puro e cru sexo.
— O que? — Pelo jeito que se faz de sonsa, a mulher quer ficar no personagem. Droga! Onde estão as profissionais dispostas apenas a satisfazer?
— Eu te ajudo. — Como ela não entendeu, um vestido rasgado deve ajudar.
— O que está fazendo? — se afasta bruscamente.
Nem ligo, volto ao seu vestido. Chego a sentir espasmos pelo tesão que a lua causa.
— Te deixando nua. — Acabo de rasgar até o vestido cair.
O Uau fica