Melissa
Horas mais tarde…
— Como estou, Ursinha? — Álvaro pergunta após ajeitar o nó em sua gravata.
— Você prefere uma resposta da sua esposa ou a resposta de uma gata selvagem? — Ele apenas ergue as sobrancelhas.
— Gata selvagem? — indaga completamente aturdido. Dou de ombros.
— Onça, raposa, leoa. O que preferir.
— Algo me diz que a minha linda esposa tem fetiches com o mundo animal. — Em resposta ao seu comentário, aproximo-me dele, espalmo as minhas mãos no seu peitoral revestido com um terno caro e na sequência, olho dentro dos seus olhos, chegando perto o suficiente para simular um beijo.
— Talvez eu tenha mesmo — falo com um som rouco na voz. — Talvez eu queira te amarrar em algum lugar, rasgar as suas roupas até que não sobre tecido algum nesse seu corpo delicioso. — Álvaro respira fundo. — E quem sabe me aproveitar dessa sua vulnerabilidade para usar a minha boca e fazer algumas… proezas. — Ele afrouxa a gr