Quando nossos corpos se acalmaram e tudo voltou ao silêncio, eu a envolvi em meus braços, a respiração ainda descompassada.
- Você me deixa completamente fora de mim, Diana... - confessei, com a boca colada em sua testa úmida. - E ainda assim, nunca me senti tão em paz como quando estou dentro de você.Ela apenas sorriu, os olhos fechados, e se aconchegou mais ao meu peito, como quem sabia que aquele amor, intenso e visceral, era exatamente o que os dois precisavam para se reconstruir, todas as vezes.A respiração dela aos poucos foi se acalmando, ainda aninhada ao meu peito, com os dedos traçando círculos preguiçosos na minha pele. O silêncio entre nós não era vazio era cheio de tudo o que tínhamos acabado de compartilhar. Amor, desejo, entrega. Era como se nossos corpos ainda conversassem, mesmo depois de tudo.Deslizei os dedos pelos cabelos dela, sentindo a maciez e o calor da sua presença.- Você tá bem? - murmurei, com a voz rouca, ainda carregada da intens