Acordo com um cheiro forte invadindo o ambiente. Enjoativo. Pesado. Confuso. Por um momento, penso: Será que estou morrendo?
Minha cabeça lateja, e o estômago dói como se tivesse sido torcido por dentro. Antes que eu consiga entender o que está acontecendo, meu corpo reage e corro para o banheiro, me curvando diante do vaso.Sinto-me fraca. Vazia. Perdida.Damian aparece na porta e me ampara, segurando meus cabelos com cuidado, como se tentasse oferecer algum conforto em meio ao caos. Sua voz é calma, mas firme:— Já chamei uma equipe médica. Você vai ser atendida agora mesmo.Não consigo responder. Apenas balanço a cabeça, em parte aliviada, em parte tomada por um medo que me sufoca. Eu não quero morrer. Mas por que, então, tudo em mim parece desmoronar?Minutos depois, escuto passos rápidos. A equipe médica chega, e Suzana entra junto, querendo ajudar. Por mais que tudo em mim implore por ficar sozinha, eu permito. Já não tenho forças para resistir a ningué