Michael
Faz alguns meses que vi aquela linda mulher — a irmã do meu amigo Rodrigo — e, desde então, não consigo tirar a tristeza dos olhos cor de mel dela da minha mente. Mesmo sem ela sequer ter me notado, fiquei impactado. Pobrezinha… Perder o marido e o filho deve ser uma dor inimaginável. Uma mulher jovem, linda, com o rosto ainda suave de juventude, marcada por um luto pesado demais para alguém da sua idade. Enquanto estou metendo com gosto numa morena de parar o trânsito, é nela que penso. Só que diferente das outras, com ela, não penso em sexo. Penso na dor que ela carrega, no vazio que vi em seu olhar. Não sei o nome dela, não sei quase nada, só que algo me marcou profundamente. — Você está muito longe… — a morena fala, interrompendo meu devaneio — Não vai transar comigo ou quer só olhar? — Desculpe, princesa… Onde estávamos mesmo? Volto minha atenção para o corpo quente à minha frente. Beijo sua boca, deslizo pelos seios, pela barriga até chegar ao centro do seu prazer. Ela geme alto quando minha língua encontra seu ponto sensível. Chupo com vontade até ela estremecer e gozar nos meus lábios. Subo com meu pau já rígido como pedra. — Agora me chupe, gostosa — exijo. Ela obedece sem hesitar, como se meu pau fosse a sobremesa mais deliciosa do mundo. Seguro sua cabeça e começo a foder sua boca com força, sem piedade. Gozo fundo, enchendo sua garganta. Ainda ofegante, viro ela de costas e penetro com força. Gosto de sexo intenso. E hoje, eu precisava extravasar. Mais tarde, encaixo no seu outro buraco. Gemo alto. Gozo novamente e desabo na cama, exausto. Essa semana foi insana. Fui ameaçado por bandidos, defendi um caso horrível de estupro infantil… e ainda tive que sorrir para juízes corruptos. Meu trabalho me consome, mas sou o melhor no que faço. Eu coloco esses criminosos atrás das grades — e quero mais é que apodreçam lá. Eu precisava relaxar. Por isso, liguei para uma das meninas da minha lista. Mas agora, estou pensando em chamar as gêmeas. Elas me deixam fora de controle. Duas bocas chupando meu pau ao mesmo tempo? Paraíso. Depois da foda, voltei pra casa. Tomei um bom banho pra tirar o cheiro de sexo. Minha secretária ainda estava acordada. — Adele? O que está fazendo acordada a essa hora? — Patrão… sua irmã. Ela saiu cedo e ainda não voltou. Meu sangue gelou. — Como assim não voltou? Com quem ela saiu? — Ela não disse nada… só pegou a bolsa e saiu. Revirei os olhos. Por que deixei aquela menina vir morar comigo? Ela fez dezoito anos, queria independência… meus pais quase surtaram. Então sugeri que ela viesse ficar um tempo comigo. Arrependimento define. Olhei o relógio. Já era madrugada. E Kassandra… sumida. — Merda — murmurei. Antes que eu saísse batendo em porta de motel atrás dela, meu celular tocou. Era Nathan, meu amigo. — Adivinha quem está aqui? Sua irmã. Vai dormir por aqui hoje. — Porra, Nathan! O que ela tá fazendo aí a essa hora? Eu deixei regras claras! Vai me dizer que ela está dormindo na sua cama agora? Ele deu uma risada. — Relaxa, cara. Ela só queria ver a Helena. Você sabe que sua irmã se apegou à minha filha. Elas estavam assistindo filme, brincando de pintar o cabelo da boneca… coisa de menina. Fechei os olhos e respirei fundo. Claro que era isso. Kassandra sempre teve um jeito carinhoso com crianças. Ela perdeu um filho, talvez veja em Helena um consolo, uma válvula de escape. Mas ainda assim… sair sem avisar? — Da próxima vez, ela me avisa, entendeu? — falei ríspido. — Entendido, senhor rabugento. Agora vai dormir. E vê se pega leve com ela. A menina tá tentando viver, ok? Desliguei sem responder. Caminhei até a janela e fiquei olhando a rua escura lá fora. O rosto da mulher dos olhos cor de mel voltou à minha mente. Era como se ela estivesse conectada a algo em mim que eu ainda não entendia. Talvez a dor dela conversasse com a minha. Talvez, no fundo, eu não estivesse tão inteiro quanto aparentava. Mas uma coisa era certa: aquele olhar não ia sair de mim tão cedo. E de algum jeito, eu sabia que o destino ainda ia nos juntar. O idiota do Nathan acha que eu sou algum retardado. Mas eu sei muito bem o que está acontecendo. Kassandra está lá por causa do William, aquele maldito galanteador de meia tigela. Mas ela que me aguarde. Vai ficar uma semana sem pisar fora de casa! E nem me venha com chororô. A faculdade ainda não começou, o que é perfeito: ela vai ficar reclusa, sob vigilância, aprendendo o valor da obediência. Eu sei que estou sendo dramático. Mas ela é minha irmãzinha. Meu bebê! Eu praticamente ajudei a criá-la depois que nossos pais começaram a envelhecer. Não posso simplesmente deixá-la à mercê de qualquer moleque com um sorriso bonito. Peguei o telefone de novo. — Escuta aqui, seu puto, para de mentir! Eu sei que ela tá aí por causa do William! Ele está aí também, não tá? — Tá, e qual o problema disso, Michael? — Nathan respondeu, impaciente. — Eles são jovens. Estão se conhecendo, só isso. Você quer trancar sua irmã num cofre? — Exatamente! Ela ainda é uma criança pra mim. E você sabe que aquele seu cunhado é um safado aproveitador de garotas indefesas! — Cara, sinceramente… cresce. Tu tá surtando por causa de uma paquera adolescente. Deixa ela viver, pô! — Tô indo aí agora. Fala pra ela se aprontar! — rosnei, bufando. Minha irmã precisa focar na faculdade, nos estudos. É só isso que quero pra ela. Um futuro brilhante. Não quero vê-la presa numa ilusão com algum idiota que vai partir seu coração. E o William… Ah, aquele sujeito é igual à irmã dele. Conquistadora. A mulher dele conseguiu amarrar o Nathan, o maior pegador que conheci. Agora, minha irmã caiu nos encantos do irmão dessa mesma mulher? Isso é genética maldita, só pode. Vou ter uma conversa com aquele conquistador de quinta. Preciso entender que tipo de homem acha normal ficar atrás de uma menina tão jovem. Ele vai me ouvir! Sim, estou sendo chato. Mas e daí? Sou irmão dela. É meu papel protegê-la, mesmo que ela me odeie depois. Nathan se apaixonou por Helena quando ela tinha dezoito anos. Mas ele achava que ela tinha vinte e cinco! Viu a diferença? Foi engano. Agora o William sabe muito bem a idade da Kassandra. E mesmo assim… Tá, talvez eu esteja exagerando um pouco. Tenho ciúmes, confesso. Mas é só um pouquinho. Coisa de irmão. Aquela mentirosa da minha irmã vai ver só. E tem a Helena… Essa mulher é brava, viu? Depois que virou mãe, ficou pior. Capaz até de me dar um tapa na cara se eu fizer escândalo. Me lembro de uma vez que ela jogou um controle remoto no Nathan. E ele apareceu no escritório com o olho roxo! Eu e Victor rimos por dias. Um cara do tamanho do Nathan, apanhando da mulher… Mas no fim das contas, o amor deles é bonito. Disso eu não posso negar. Victor também está babando com o filho. Esses meus amigos se perderam nas armadilhas do amor. Eu? Tô fora. Já fui apaixonado, sim. Uma vez só. Fui trocado por outra pessoa e mergulhei na putaria sem culpa. E quer saber? Que delícia! Amy foi meu primeiro amor. A mulher tinha um fogo que queimava até minha alma. Mas um dia ela apareceu com uma garota e disse que era com ela que queria ficar. Hoje estão casadas, felizes, e eu segui minha vida. Demorei, mas me conformei. Não vou mentir: o sexo com ela era de outro mundo. Meu corpo ainda se lembra do calor do seu toque, do jeito como ela rebolava em cima de mim… Mas chega. Ficar preso ao passado não resolve nada. Levantei da cama, pronto pra ir buscar a Kassandra, mas o cansaço falou mais alto. Essa semana foi puxada. Estou esgotado. Quer saber? Deixa a mentirosa dormir lá essa noite. Amanhã eu resolvo. Subi pro quarto e me joguei na cama. Adele tinha deixado o jantar pronto, com aquele tempero que só ela sabe fazer. Comi bem, tomei meu banho… agora só queria esquecer o mundo por algumas horas. Mas nem isso é possível. Minha secretária jurídica está prestes a sair de licença maternidade, e eu estou sem substituta. O escritório está um caos. Documentos atrasados, audiências se acumulando… Estou indo sozinho pro tribunal e tentando dar conta de tudo. Mas não está fácil. Preciso urgente de alguém confiável, profissional, ágil. E bonita também, por que não? Não me envolvo com funcionárias, mas olhar coisa bonita não faz mal pra ninguém. Eu realmente não sei como a Joyce dá conta de tudo aquilo. É sério… são tantos documentos, audiências, processos, relatórios... Meu Deus! Ela é uma máquina. Competente, rápida, organizada. Tão indispensável que estou com medo de não encontrar ninguém à altura. Por que ela teve que se casar logo agora? E pior: estar grávida, prestes a sair de licença? Droga. Foram anos ao meu lado, e ela nunca me decepcionou. No início, antes de qualquer compromisso sério da parte dela, rolou, sim, algumas transas entre nós. E foram boas. Muito boas, na verdade. Ela sempre foi uma loira gostosa pra caramba. Inteligente e eficiente na mesa… e no escritório também. Mas nunca misturei sentimentos. Ela entendeu o recado quando começou a namorar. As farras acabaram, e a relação se manteve profissional. Só isso. Ela até achou que eu fosse demiti-la, como se eu fosse algum babaca que não sabe separar as coisas. Nunca faria isso. Joyce é excelente. Mas agora… estou sozinho. E preciso de alguém que assuma seu posto com a mesma garra. Estava deitado de cueca boxer, largado no sofá, assistindo a um filme qualquer. Um daqueles que você nem sabe por que começou a ver. O cansaço era enorme, mas o sono… simplesmente não vinha. A mente começou a vagar. E lá estava ela de novo. A mulher dos olhos tristes. Brianna. Por que, diabos, ela ficava voltando na minha cabeça? Eu mal falei com ela. Ela sequer me olhou direito aquele dia. Mas o olhar... Ah, aquele olhar me prendeu. Tinha dor, perda… e força. Era impossível esquecer. Talvez eu esteja ficando maluco. Pensando em uma mulher que nem sei se me notou. Mas algo nela me atrai de uma forma estranha, diferente. Rodrigo, meu amigo — e irmão dela — comentou que, depois de três anos de sofrimento pela tragédia que viveu, Brianna estava melhor. Disse até que ela andava falando em voltar ao mercado de trabalho. Isso me deu uma ideia. Se ela quer trabalhar… talvez eu tenha uma vaga perfeita para ela. Preciso de alguém de confiança, alguém que eu possa moldar conforme o estilo do meu escritório. E ela, mesmo sem experiência, tem algo que me instiga. Não sei se é a dor nos olhos, a serenidade do rosto ou simplesmente um impulso irracional. Mas quero vê-la de novo. Na verdade… preciso. Revirei no sofá, suspirando fundo. A vida anda corrida demais. Com Nathan quase morto naquela confusão com a Valentina e a maldita da Marcela... eu nem tive tempo de respirar, quanto mais pensar em uma nova contratação. Aquilo foi um pesadelo. Meu amigo à beira da morte, por causa de uma mulher dissimulada e cruel. E pensar que ele confiava nela. Soube por Rodrigo que as presas fizeram horrores com a Marcela dentro do presídio. Meteram objetos nela, humilharam, a fizeram pagar por tudo o que fez com as outras. E, honestamente? Ainda acho pouco. Ela brincou com a vida de muita gente. Que sofra cada segundo lá dentro. Lembrei também do caso do vereador. Um desgraçado nojento que abusou da própria secretária. Tenho provas, testemunhas… e uma raiva que me queima por dentro. Vou colocar aquele filho da puta atrás das grades. Vai pagar por cada abuso, cada lágrima que provocou. Estuprador maldito. É nessas horas que tenho vontade de largar as leis e fazer justiça com as próprias mãos. Mas não posso. O sistema precisa funcionar. E eu vou fazê-lo funcionar. Suspirei. A mente voltou para Brianna. Peguei o celular e, sem pensar muito, disquei o número do Rodrigo. Ele atendeu no segundo toque, meio rouco, provavelmente já dormindo. — Fala, irmão… tudo certo? — E aí, Rodrigo. Desculpa ligar essa hora, mas preciso saber de uma coisa: a Brianna já está trabalhando? Houve um silêncio do outro lado. — Não… ainda não. Mas ela está procurando. Quer voltar à vida normal, sabe? Sair da bolha. — Ótimo. Quero falar com ela. Tenho uma proposta de trabalho. Preciso de uma assistente jurídica. E acho que ela pode ser a pessoa certa. — Uau… sério? Cara, isso seria incrível pra ela. Ela tá tentando, mas ainda tá insegura… acho que essa chance pode ser o empurrão que faltava. Sorri. — Passa meu número pra ela. Ou, melhor ainda, pede pra ela vir ao escritório amanhã. Nove da manhã. E diz que é uma oportunidade séria. Nada de caridade, beleza? — Pode deixar. Vou falar com ela. Valeu, irmão! Desliguei e fiquei olhando para o teto, com um sorriso enviesado nos lábios. Não sei se foi instinto, impulso ou estratégia.Brianna Eu estou aqui. Implorando. Implorando de novo, como uma criança desesperada, querendo algo que nunca deveria ter sido tirado de mim: meus cartões. Meus malditos cartões de crédito e débito. Rodrigo, meu irmão, me olha com aquele ar de superioridade, como se ele fosse meu tutor e eu uma adolescente inconsequente. — Já falei que não vou fazer merda nenhuma, Rodrigo! — gritei, quase esmurrando a mesa. — Você quer o quê? Que eu fique de joelhos? Ele me encara com os olhos frios, sem se abalar. — Quero que viva, Brianna. E não apenas sobreviva se escondendo atrás de bebida e pílulas. Caralho. Ele fala como se fosse simples. Como se levantar da cama todos os dias sem meus amores, sem a alegria da minha vida... fosse fácil. Três anos se passaram e eu continuo aqui. Fingindo. Fingindo que estou bem. Fingindo que não quero desaparecer toda vez que me lembro daquele maldito domingo. O dia em que perdi tudo. Meu filho. Meu marido. A mim mesma. A dor ainda rasga meu peito como s
Brianna — Oi, meu anjo, como você está? — a voz de Rodrigo preencheu a sala com um calor que eu quase havia esquecido. — Estou melhorando — respondi, tentando sorrir, embora ainda sentisse a dor latejando em meu peito. — Ainda dói... mas eu juro que vou superar. Vou tentar ser como era antes, eu prometo. — Meu olhar se turvou. — E queria te agradecer por nunca desistir de mim, mesmo quando fui grossa, quando tentei te afastar... Eu te amo muito, meu irmão! Rodrigo me puxou para um abraço apertado, desses que pareciam costurar as partes quebradas dentro de mim. — Graças a Deus — sussurrou ele. — Minha irmã está voltando. Nestes três anos, você nunca mais disse que me amava. Mas eu te entendia... Eu também senti a mesma dor. Só que agora, chega disso. Vamos olhar para frente, Bri. O que você queria falar comigo? Limpei as lágrimas apressadamente. — Primeiro queria agradecer. E segundo... queria saber se na sua delegacia não tem algum cargo para mim. Qualquer coisa. Preciso ocupar m
Lina A vida nunca foi fácil para mim. Desde que fugi de casa, encontrei um refúgio pequeno, mas seguro, para criar meu filho. Trabalhar era uma necessidade vital, não uma escolha. Eu precisava garantir que nada faltasse para o meu pequeno anjo. Meu bebê está prestes a completar três anos — é a luz que ilumina a minha vida e a força que me faz seguir em frente, mesmo nos dias mais difíceis. Cada sorriso dele é uma promessa silenciosa de que tudo vai melhorar, mesmo que, às vezes, eu mesma duvide disso. Consegui um emprego em uma casa de família. Não é o que sonhei para mim, mas é o que pude alcançar. Para trabalhar, deixo meu filho com uma vizinha, uma senhora gentil que cobra barato para cuidar dele. Cada moeda que gasto é pensada mil vezes. Ganho pouco, mas o suficiente para pagar o aluguel de um quartinho simples e garantir comida na mesa. A patroa... Ah, a patroa. Uma mulher amarga, que parece ter nascido para humilhar os outros. Me trata como se fosse invisível quando está de b
Lina Acordei com o barulho suave do vento batendo contra a janela. O relógio marcava pouco mais de cinco da manhã. Suspirei fundo, sentindo o peso da responsabilidade em meus ombros, mas também um fio de esperança se infiltrava no meu peito. Levantei devagar para não acordar meu bebê, Willy, e fui direto para o banheiro. Tomei um banho rápido para espantar o sono e, depois, preparei um café forte, do jeito que aprendi a gostar nas noites intermináveis em que precisei estar forte. Enquanto tomava o café amargo, meus olhos se perderam na janela embaçada. Hoje poderia ser o começo de uma nova vida. Troquei de roupa rapidamente e ajeitei Willy no colo. Ele, ainda sonolento, aninhou-se contra meu peito. Fechei a porta da pequena casa com cuidado e, com meu filho nos braços, caminhei até o ponto de ônibus. O sol nem havia nascido direito, e o ar fresco da manhã parecia prometer algo diferente. Logo o ônibus chegou, e seguimos viagem. Eu observava cada rua, cada rosto adormecido pelas ja
Brianna Claire não me deixa sozinha nem por um segundo. Ela entende minha dor melhor do que ninguém. Também perdeu muito. Só de olhar para ela, percebo que, mesmo tentando ser forte, seu sorriso carrega a mesma tristeza que me consome. Hoje, pela primeira vez em meses, pensei seriamente em me mudar. Esta casa... essas paredes... cada canto guarda uma lembrança que só faz aumentar a vontade absurda que tenho de simplesmente desistir. Cada risada que ecoa na minha mente, cada cheiro, cada toque perdido... Tudo me empurra para o abismo. Por que ainda estou aqui? Prometi a mim mesma: semana que vem começo a procurar outro lugar. Um apartamento menor, mais simples. Um espaço onde eu possa respirar sem sentir que estou sufocando. Se conseguir algo próximo de onde meu irmão mora, melhor ainda. Só espero não esbarrar tanto com ele e suas conquistas. Não que eu vá sair por aí, mas seria bom não ter que encarar aquilo todos os dias. Além da mudança de endereço, quero mudar tudo em mim. Vis
Rodrigo Hoje essa porra está uma zona! Que merda! Estou na minha sala na delegacia e parece que todos resolveram fazer confusão, é chamado de ocorrência por todos os lados!Eu ainda tenho que investigar sobre uma acusação de um bandido que está colocando terror na comunidade. Se eu pegar esse sujeito, eu juro que vou dar tanta porrada nele, que ele nunca mais vai fazer terrorismo em lugar nenhum...Agora eu tenho que ir lá... Não sei por que cada dia que passa a criminalidade só aumenta no país, esses dias atrás prendemos uma quadrilha que enganava mulheres, acabamos encontrando muito jovens e adolescentes presos sofrendo maus-tratos. Eu juro que dá vontade de matar esse povo! Inclusive a linda morena que conheci Valentina quase caiu, até chegou a ser sequestrada, mas ela conseguiu fugir. Ô mulher bonita! Que Nathan não me escute, ouvi falar que ele virou um ciumento de primeira, o homem que pegava mais mulheres que tudo, sossegou e se casou. De repente ouço meu nome e a
Michael Estou a tempo de um ataque cardíaco! Estou ainda sem uma assistente jurídica e meu escritório não tem mais lugar para colocar tanto papel. Como vou viver sem a minha secretária gostosa? Não sei para que porra ela foi se casar e engravidar, só pode ser para me deixar louco e sozinho com tanto trabalho! De repente meu celular toca.Ligação On:— Alô, quem fala? — Olá senhor Michael, sou a irmã de Rodrigo, eu fiquei de estar no seu escritório hoje, só que estou muito atrasada! Será que ainda posso ir? Estou chegando. — Sim, eu até já havia me esquecido, me desculpe. Pode vir sim! Estou precisando muito de uma assistente, hoje tenho audiência às 14:00hs da tarde e vou precisar de alguém para me ajudar.— Ok senhor Michael, daqui a pouco eu estarei aí. Até logo! Ligação off.— Graças a Deus! — falei e suspirei alto. Tenho um julgamento grande e eu não vou poder estar sozinho nesta audiência, preciso me concentrar em colocar aquele deputado atrás das grades e eu vou col
Lina Quando abri a porta me deparei com aquele homem lindo e misterioso, meu coração quando o viu deu uma batida muto forte, como nunca bateu por ninguém! O homem tem um ar de poder! Ele é lindo de morrer! Santa das mulheres solteiras nunca vi homem tão lindo como esse na minha vida...... Ou minha triste vida.Lina para com isso passado é passado e não é para ser lembrado, por isso deve ser colocado em um canto escondido no meu cérebro. Dessa maneira eu não me lembro de nada de ruim que me aconteceu. Quero viver coisas boas e me lembrar apenas desses dias trabalhando para dona Brianna, pois foi quando me senti feliz. Meu filho e eu somos muito bem tratados por dona Claire e dona Brianna e me sinto acolhida. Estou parada na porta parecendo uma estátua olhando esse homem lindo com barba por fazer que dá um puta charme nele...Acho que estou com cara de retardada! O que está havendo comigo? Por que mesmo eu estou abobalhada olhando esse homem? Ele entrou feito raio depois