Ayla sentiu que suas bochechas queimavam com tanta intensidade que não poderia ser possível.
Afinal, ele não poderia ler seus pensamentos, mas pela sua reação e palavras era como se o desgraçado pudesse.
De repente, Darion se sentou e a olhou, sua testa estava franzida e ele disse:
— Você não vai nem sequer tenta negar?
Havia uma certa indignação em seus olhos, mas ele a havia colocado contra a parede.
Graças aos deuses, ou ao bebê, seu estomago roncou tão alto que ela colocou as mãos nele e Darion se levantou. Infelizmente, ele não teve a menor decência de segurar a manta ao redor da cintura.
Ayla se virou novamente.
— Será que poderia parar de fazer isso?
— Você não precisa olhar.
Ela ouviu o farfalhar das roupas úmidas sendo vestidas novamente, em seguida das botas.
Quando teve a certeza de que ele estava vestido, ela se virou a tempo de vê-lo caminhar em direção a porta.
— Aonde você vai?
Sem se virar ou diminuir o ritmo, ele respondeu:
— Alimentar esse pequeno lobinho