A suíte preparada para eles ficava na ala mais alta da propriedade, com vista para os jardins e o lago.
O ar da noite ainda trazia o perfume das flores que haviam enfeitado a cerimônia.
Alice apoiou as mãos sobre o parapeito e suspirou, ainda tentando entender como tudo podia parecer tão perfeito, e tão real ao mesmo tempo.
Felipe se aproximou por trás, envolvendo-a com os braços.
O toque dele era firme, mas cheio de cuidado.
— Ainda tentando acreditar? — sussurrou perto do ouvido dela.
Alice sorriu, apoiando as mãos sobre as dele. — Acho que sim.
— Acha? — ele provocou, rindo baixo. — Porque eu tenho provas de que é real.
Ela se virou e encontrou o olhar dele.
Ali, naqueles olhos que pareciam conter o mundo, não havia dúvida, nem hesitação.
Havia apenas ela.
— Felipe… foi tudo tão lindo. — disse, ainda emocionada. — Eu não sei nem como agradecer.
— Não precisa agradecer. — ele a interrompeu suavemente. — Só me promete uma coisa.
— O quê?
— Que vai ter paci