Quando decidiu que já tinha se recuperado o bastante, Mia começou a caminhar de volta para o luau, deixando Axel para trás. Não seguiu pela areia próxima ao mar — preferiu andar rente à linha da floresta que margeava a praia, onde a sombra das árvores criava um contraste mais sombrio com a claridade da lua.
Foi então que um som diferente a fez parar. Entre o farfalhar suave das folhas, ouviu um estalo seco, como de um galho quebrando sob um peso. O coração de Mia acelerou. Mika, em sua consciência, ergueu os sentidos, atenta.
Uma silhueta escura pareceu se mover entre as árvores, rápido demais para ser definida. Um tremor percorreu a espinha de Mia, e por instinto ela acelerou o passo. Mas o barulho voltou — passos, cadenciados, próximos demais para serem fruto apenas do vento ou de sua imaginação.
Mia se virou bruscamente, o peito subindo e descendo em respirações curtas. A escuridão da floresta não revelou nada além de sombras retorcidas pelo luar.
— Axel? — chamou, a voz leveme