Nunca
— O que você quer? — Anúbis não precisou se virar para a cama para sentir a presença da mulher deitada lá, sabia quem era no momento em que entrou em seu quarto.

Ele manteve o olhar na varanda aberta e para o luar. Uma brisa fresca atravessou quando respirou fundo e resignado pois, sabia bem quem o observava. Ele fez um lembrete mental para nunca esquecer de trancar suas portas novamente.

— Meu senhor, pensei que poderia querer companhia. — Ele virou a cabeça o suficiente para ver a mulher escondida nas sombras de seu

quarto sobre sua cama. Ela estava nua e uma posição de submissa. Ele teria arrancado o coração caso ela fosse um homem por ousar invadir seu santuário

sem permissão.

— Quando irá esquecer essa ideia arcaica e sem sentido, Azzis?

Ela ficou em silêncio e ele apertou os dentes, sabendo que esperaria ali a noite toda, que se sujeitaria qualquer que fosse sua vontade caso ele permitisse. Era doloroso, não ela era o pior de seu povo, o pior de seu sangue. Ela era sua filha,
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