António Venturini
Deixo minha noiva na companhia de sua mãe para irem para a casa delas se arrumar, enquanto tenho que ir na força policial na cidade ao lado, meu tio Pedro vai comigo e voltaremos antes da cerimônia. Já estávamos nos cavalos quando meu sogro e Marcos vinham se aproximando no deles, diminuímos o galope.
— Bom dia, sogro que traz vocês até aqui uma hora dessas? — Pergunto aos dois que se aproximam.
Observo Marcos sorrir e o pai dele estender a mão para meu tio que o cumprimenta com um sorriso.
— Viemos conferir se não estaria fugindo do casamento cunhado! — Fico incomodado com a brincadeira de Marcos.
Meu tio se diverte com a brincadeira, até tento rir, mas não consigo, sei que ele percebe meu desconforto e o vejo interceder.
— Estamos indo na força policial da cidade e voltamos antes que comece o casamento. — Ouço o meu tio dizer.
Meu sogro olha em minha direção e faz seu cavalo trotar perto do meu, sinto quando põe a sua mão em cima da minha e deixo escapar uma respir