A Onipotente DominânciaPT

Uma mulher acordou com uma dor de cabeça latejante, seu corpo pesado e letárgico.

Ao se mover ligeiramente, ela ficou chocada ao perceber que havia um estranho nu deitado ao lado dela.

— Que droga!

Ela deu um salto, despertando de vez e congelando no lugar.

O pânico começou a tomar conta enquanto ela tentava desesperadamente lembrar como tinha acabado na cama de um estranho.

Então, uma realização aterrorizante a atingiu: ela estava nua e já não era mais virgem.

Naquele momento, o homem se mexeu, seus olhos escuros se abriram devagar, fixando-se nos dela.

— Uau, a noite passada foi incrível. Quer continuar?

Ele se sentou casualmente, completamente à vontade, com seu corpo impecável à mostra. Pegou uma garrafa de água na mesa de cabeceira e a ofereceu para ela.

— Aqui, beba isto. Você deve estar com sede. Podemos continuar de onde paramos se você estiver disposta.

Incapaz de conter o medo e a raiva por mais tempo, a mão da mulher agiu por conta própria, acertando um tapa forte no rosto do homem.

— Quem é você? Como eu vim parar aqui? O que você fez comigo?

O homem, Alexander Leonhart, piscou, sentindo a ardência na bochecha por causa do tapa. Ele olhou para a mulher à sua frente: uma beleza hipnotizante, com cabelos sedosos e um corpo que exalava perfeição.

Seu rosto era uma tempestade de fúria e pânico, mas sua presença fazia o desejo dele despertar novamente.

— Você! — Gritou a mulher, Sophia Lancaster, ao perceber algo que a deixou ainda mais furiosa ao olhar para o homem. — É melhor você me dizer quem é agora!

— Calma! — Alex respondeu, encarando-a. — Você veio até mim e me pediu para dormir com você. Não se lembra?

— Impossível! — Sophia negou, balançando a cabeça com veemência. Era inconcebível que ela tivesse corrido atrás de um homem, especialmente um estranho.

— Você deve ter feito algo comigo!

Ela sentiu a textura áspera do cobertor contra sua pele nua. Confusão e medo giravam em sua mente enquanto ela olhava ao redor do quarto, seus olhos vasculhando freneticamente.

A mochila militar velha do homem e suas roupas simples chamaram sua atenção: nada naquele quarto de hotel indicava riqueza. O celular na mesinha de cabeceira era um modelo barato, com a tela trincada.

Com um único olhar, Sophia percebeu que o homem com quem havia dormido estava longe de ser rico, apenas um homem comum que lutava diariamente para sobreviver.

— Cuidado com as acusações. — Alex disse calmamente. — Sou um cavalheiro, e jamais forçaria alguém. Foi você que veio até mim, me abraçou, me beijou e implorou para dormir comigo.

Os olhos de Sophia se arregalaram.

— Mentiroso!

— Este é meu quarto de hotel. Você pode verificar as câmeras de segurança se quiser, veja se foi você que veio aqui ou se eu te sequestrei.

Sophia não acreditava em nenhuma palavra que o homem dizia, mas, de repente, uma memória explodiu em sua mente como um raio.

Ela deveria ter uma reunião com Calvin Lecter, o CEO de uma empresa concorrente, para discutir a guerra de preços que estava prejudicando seus negócios. Ela achava que estavam prestes a encontrar uma solução, mas Calvin tinha intenções sujas desde o início.

Ele a havia drogado, planejando se aproveitar dela.

Ela se lembrou de ter conseguido escapar com a ajuda do segurança de Calvin, mas, enquanto corria deles, tropeçou em um homem que estava abrindo a porta de um quarto.

Desesperada, ela esperava se esconder no quarto dele por um tempo.

Mas a droga que Calvin havia lhe dado era um potente afrodisíaco, que fez seus desejos ficarem incontroláveis.

Uma dor de cabeça aguda atingiu Sophia quando as memórias voltaram à tona.

— Não... Como isso pôde acontecer?

— Agora você se lembra? — Alex sorriu de lado. — Foi você quem implorou.

— Cala a boca! — O rosto de Sophia ficou vermelho de vergonha e fúria. Sob o efeito da droga, tudo parecia fazer sentido na hora, mas agora tudo parecia tão errado. — Droga!

— Ouça, sou um cavalheiro. — Alex disse sinceramente, tentando reparar a situação. — Eu tirei sua virgindade. Vou me casar com você. Que tal?

Sophia bufou, sua descrença se misturando com desgosto.

— Você quer se casar comigo? Sabe ao menos quem eu sou?

Ela era uma das mulheres mais belas de Valcura, com uma carreira em ascensão como jovem CEO. Homens ricos nunca faltaram em sua vida, e, no entanto, ali estava aquele homem pobre, tentando usar a situação para prendê-la com um casamento.

Era claramente apenas mais um parasita, querendo se encostar em uma mulher rica como ela e viver às custas de seu sucesso.

— Bem, eu acabei de chegar em Valcura esta tarde, então ainda não conheço ninguém por aqui. — Alex disse com honestidade. — Mas posso te garantir que você não precisará se preocupar com nada pelo resto da vida se se casar comigo.

Sophia bufou novamente, deixando claro seu desprezo.

— Com sua mochila militar velha? E essas cicatrizes no seu corpo? Eu aposto que você é algum soldado de baixa patente, recém-chegado de uma zona de guerra. O seu salário de um mês não pagaria nem minhas despesas de um único dia. E você ainda tem a audácia de me pedir em casamento?

Sophia estava furiosa!

Quanta cara de pau aquele homem tinha!

— Acredite em mim. — Alex disse, sua voz baixa e firme. — Eu não sou quem você pensa. Sou mais poderoso do que qualquer homem que você já conheceu.