Aylla... Aylla, Isabel a chamava. Ela não tinha dormido nada. A noite havia sido péssima.
— Isabel? Oi... o que foi?
A menina a olhava com preocupação.
— Estou te chamando há alguns minutos. Você está bem?
Aylla não podia dizer que estava triste ou com raiva por ter sido trouxa mais uma vez.
— Eu estou bem — ela sorriu.
A menina continuou a brincar, distraída. Aylla foi buscar uma xícara de café. Na cozinha, encontrou Nikolai. Desde a briga, fazia semanas que não o via. Nikolai a olhou.
— Aylla, achei que não te encontraria aqui novamente.
Aylla o encarou. Como ela não percebeu antes que ele era uma pessoa assim?
— Eu não vou largar uma oportunidade boa por causa de pessoas como você e seu irmão.
Ele se encostou na bancada.
— Aylla, eu não sei o que meu irmão te contou, mas não acredite nas palavras dele. Ele não é alguém realmente de confiança. Como posso te dizer... ele é um canalha.
Aylla não olhou para Nikolai.
— Está bem. Não quero mais falar desse assunto.
Ela ia