Quando entramos na suíte, percebi que ela estava distante, mergulhada em seus próprios pensamentos. Pedi, com delicadeza, que tomasse um banho. Talvez a água quente ajudasse a acalmar o que quer que estivesse passando por sua mente.
Enquanto ela se recolhia ao banheiro, fui até a pequena cozinha da suíte e comecei a preparar um café. Queria que o ambiente ficasse acolhedor quando ela saísse, algo que a aquecesse por dentro e por fora.
Minutos depois, ouvi o barulho da porta do banheiro se abrindo. Ela surgiu enrolada apenas na toalha, os cabelos ainda úmidos, o rosto sereno. Fui buscar uma camisa para que ela se vestisse, mas quando voltei... ela já estava adormecida. Dormindo ali, como se o cansaço finalmente tivesse vencido. Nem parecia a mesma menina de horas antes, com os olhos brilhando de entusiasmo e loucura por mergulhar no mar à noite.
Aproximei-me em silêncio, vesti a minha camisa e peguei a toalha puxei o lençol até sua cintura.
— Durma, pequena... — murmurei, deixando meus